MAIS SOBRE O ARTISTA

Enquanto menino do interior de Sergipe, nunca teve acesso a galerias, oficinas de desenho/pintura ou escolas de artes. Mesmo com o ensino de artes nas escolas, sempre comenta o quanto era uma situação bastante precária, seja pela falta de materiais ou de professores com formação na área, de modo que sua formação teve um início autodidata.

Em 2015 ingressou na Universidade Federal de Sergipe, para cursar Artes Visuais- Licenciatura, o que possibilitou aprender novas técnicas de pintura, escultura, desenho, etc.  Em seus trabalhos estabelece uma relação muito próxima com o corpo, sendo um importante símbolo que utiliza para comunicar e traduzir situações e sentimentos.

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Como artista, pretende em seus trabalhos alcançar outras pessoas que compartilhem desse sentimento, para que se sintam acolhidas ou tocadas de alguma forma. (para que se sintam abertas a sentir). Atrelado a isso, ele desenvolve uma pesquisa plástica em artes visuais, que traz um outro modo de referenciar sua origem do alto sertão sergipano, sem cair em estereótipos do que seria a nossa identidade cultural e produção artística. Não só apenas uma volta às raízes num sentido de um regionalismo, mas sim uma conexão com o território, responsável por grande parte de sua formação estética.

Em relação a divulgação de seus trabalhos, é realizada atualmente pelas redes sociais como Instagram e Facebook.  Usando referências criativas em um sentido mais amplo, são experiências com o mundo, memórias, afetos e delírios. Comenta que seus pais exercem uma influência muito latente no seu processo criativo, tem o espírito inventivo do pai e o gosto pelo singelo e sutil de sua mãe. Enquanto referência estética cabe a ele a imensidão do sertão, seus mistérios e saberes.