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Davi Cavalcante

Davi Cavalcante (1994) é um artista multidisciplinar, comunicólogo por formação (UNIT), que desenvolve uma pesquisa extensa sobre a linguagem não-verbal a partir da investigação do corpo humano, da comunicação e de outros campos de pesquisa relacionados. Inicialmente através da música, estudando no Conservatório de Música do Estado de Sergipe e posteriormente desenvolvendo outros interesses de maneira informal através da internet, com isso melhorando seu contato com a escrita, a fotografia, o design, entre outras áreas que me ajudaram a formar um desejo de trabalhar com arte.

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MAIS SOBRE O ARTISTA

Durante a graduação de Comunicação Social se reaproximou da fotografia e com o passar dos anos, foi participando de formações para o desenvolvimento do pensamento crítico, conceitual e criativo, trabalhando a parte técnica de uma maneira mais autodidata, buscando recursos através de diálogos, livros, vídeos, artigos na internet e da própria experimentação em ateliê. Foi em 2019, que compreendendo suas habilidades artísticas e a possibilidade de viver da arte, participou da sua primeira exposição e ganhou 1º lugar no 27° Salão dos Novos (Aracaju, Brasil) e no mesmo ano participou da minha primeira residência artística no Festival Cine Luso (Bruxelas, Bélgica).

Ao ser questionado se suas obras propõem um exame das questões sociais, principalmente sobre o corpo negro e suas relações com a sociedade contemporânea, o artista responde: “Ser preto é apenas uma das minhas características, mas sinto que mesmo quando esse não é o tema principal do meu trabalho, tenho diálogos sobre no processo de construção. Que corpo é esse? Quais seus afetos? Seria diferente se fosse outro? Como seria? Não saberei em pele, mas busco investigar essas diferenças entre leituras, laboratórios, diálogos, reflexões, escritas e produções”.

O artista acredita que possa tensionar esse diálogo da relação corpo preto e sociedade, mas nem sempre sente ser pertinente no primeiro momento. Para ele é possível que uma pessoa branca, amarela, indígena, leia a obra e encontre identificação, mas tem coisas que só a pessoa preta vai captar. Sobre a percepção em relação a divulgação do seu trabalho nos órgãos culturais do estado, Davi explica que sente um descaso não apenas individual, mas coletivo. Individualmente falando, pensa o quanto tem que se esforçar para ser visto, mesmo tendo seu trabalho circulando em vários Estados do Brasil e outros países pontualmente. A sensação que se tem é que é "preciso" chamar atenção lá fora para ser notado dentro da própria casa. Essa cultura se repete não apenas em órgãos culturais, mas está intrínseco à cultura local do Sergipano. A falta de formação, que é outro problema de mediação da arte-educação e da ausência de espaços expositivos e formativos, é outro agravante para prorrogação dessa característica regional.

ALGUMAS DAS SUAS OBRAS

SAIBA MAIS DO ARTISTA

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